Setor empresarial defende veto ao aumento do fundo eleitoral

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Setor empresarial defende veto ao aumento do fundo eleitoral


Foto: Fiesc

Em reunião realizada na manhã desta segunda-feira, 19 de julho, o Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem/SC) decidiu posicionar-se contra o aumento dos valores destinados ao Fundo Eleitoral, aprovado pelo Congresso Nacional na semana passada. O setor empresarial catarinense defende o veto da medida pelo presidente Jair Bolsonaro e enviará também manifestação ao Fórum Parlamentar Catarinense pedindo que, caso ocorra, o veto seja mantido pelo Congresso.

O Conselho destaca que a classe política deve entrar em sintonia com as prioridades da população, com a destinação dos recursos do contribuinte para o enfrentamento da crise sanitária e para iniciativas voltadas ao desenvolvimento social e econômico do nosso país, com a criação de um ambiente favorável ao crescimento das empresas, sem o qual não haverá novas oportunidades de trabalho, crescimento econômico e desenvolvimento social.

O COFEM é integrado pelas federações da Indústria (Fiesc), Agricultura (Faesc), do Comércio (Fecomércio), dos Transportes (Fetrancesc), das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), das Associações Empresariais (Facisc), das Micro e Pequenas Empresas (Fampesc), além do Sebrae-SC.

Veja a íntegra da manifestação:

O Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem/SC) manifesta publicamente sua veemente discordância quanto ao aumento da verba destinada ao Fundo Eleitoral, que já consome elevado volume de recursos dos contribuintes brasileiros.

São valores que faltam para o atendimento às necessidades básicas do cidadão, nas áreas da educação, segurança, infraestrutura e saúde. Neste momento, em que enfrentamos uma grave crise sanitária, com consequências diretas na economia, os recursos do contribuinte brasileiro devem ser destinados à garantia de saúde e empregos.

Está na hora de o Congresso entrar em sintonia com as prioridades da população e aprovar as reformas estruturais, necessárias à criação de um ambiente favorável ao crescimento das empresas, sem o qual não haverá novas oportunidades de trabalho, crescimento econômico e desenvolvimento social.

Por isso, o Cofem/SC defende o veto do aumento pelo presidente Jair Bolsonaro.

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